Uma bizarria literária.
“Vivemos numa época em que o café sem princípio ocupa o centro do universo. Não tanto pela chávena escaldada ou pela espuma morna do galão, mas pelo ritual que se repete ad nauseam: a mesquinhez disfarçada de exigência, o desagrado meticuloso com o supérfluo. “Está demasiado quente,” “Demasiado frio,” “Era um café cheio, não uma banheira a transbordar.” E eu, na fila, tento abstrair-me, mas reparo em tudo.”