Há qualquer coisa na nossa vida que, mal ou bem, é sempre assim ou assado, é sempre motivo para defesa ou ataque, chacota ou desculpa e tudo se resolve, alguém paga a conta, perdoa
a dívida ou fecha a porta e, pouco a pouco, acabamos por voltar sempre ao sítio
das recordações, um novelo de corda, sem fim, afundando-nos lentamente.