Um país de faz de conta, sem cheta, rumo ou moral. Sombra dúbia do passado, refém da Nossa Senhora, de milagres e nevoeiro. Um bolo-rei ao leme, um coelho na retranca, a nau catrineta à deriva, em ruínas, sem ideias, um fio de luz ou nesga de futuro. Perdidos no fingimento entre uma mine e o dedinho em riste à espera dos golitos do Cristiano de peito inchado, lá vai o povo, cantando e rindo... Colossal!!