Kenne Gregoire |
Fossem os lábios de cetim e o beijo deslizaria, mudo, pelo corpo inteiro, teimoso e inquieto, em busca de entregas e segredos devorando o caminho com malícia, ganhando o mundo e arredores em fragmentos de memória. O tempo, errático, a esgueirar-se com a leveza da borboleta e ela, mostrando-se mais forte do que supunha, oferecendo o sorriso a quem lhe provara as lágrimas. Os braços, generosamente abertos, cuja solidez derretia na existência adormecida , apontando as fragilidades do amor: na alma, a liberdade, no coração a propriedade.
Ena. Agora deixaste-me espantado com a intensidade e a cadência textual. :)
ResponderEliminarObrigado! De vez em quando deixo o sarcasmo e aventuro-me noutros terrenos...
ResponderEliminarIsto é diferente! Gostei,muito.
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