Desde que inventaram a roda, o mundo não parou mais, a nós cabe usar o travão ou, pelo menos, tirar o pé do acelerador.
Olhando para as pequenas coisas, o mundo anda mesmo mais devagar...
Desde que inventaram a roda, o mundo não parou mais, a nós cabe usar o travão ou, pelo menos, tirar o pé do acelerador.
Olhando para as pequenas coisas, o mundo anda mesmo mais devagar...
Tive a oportunidade de conhecer o Nelson Nunes num dos muitos cursos de escrita criativa da EC.ON, daí para cá tenho acompanhado o seu percurso literário com muito interesse, o seu último livro Enquanto vamos sobrevivendo a esta doença fatal, da editora Zigurate, a que tive o prazer de assistir ao lançamento é um ensaio bem estruturado, de leitura acessível, com suporte bibliográfico abrangente e que aborda as várias manifestações da morte, testemunhos na primeira pessoa sobre reação à morte dos que nos são próximos, a eutanásia, com algum humor, por vezes, de forma a aliviar a carga. Poder-se-ia dizer, com toda a propriedade, fazendo uma apropriação do título de um dos capítulos: um Manual de instruções para viver com prazo de validade.
263 páginas que se devoram num ápice.
A ler.