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sábado, 25 de novembro de 2023

AS PEQUENAS COISAS

 


Desde que inventaram a roda, o mundo não parou mais, a nós cabe usar o travão ou, pelo menos, tirar o pé do acelerador.

Olhando para as pequenas coisas, o mundo anda mesmo mais devagar...

domingo, 19 de novembro de 2023

PSICOPOLÍTICA

 



“O votante, enquanto consumidor, não tem um interesse real pela política, pela configuração ativa da comunidade. Não está disposto nem capacitado para a ação política comum. Limita-se a reagir de forma passiva à política, protestando e queixando-se, do mesmo modo que o consumidor perante as mercadorias e os serviços que lhe desagradam. Os políticos e os partidos também seguem esta lógica do consumo. Têm de fornecer
É assim que se degradam em fornecedores que têm de satisfazer os votantes enquanto consumidores ou clientes.
A transparência que se exige hoje dos políticos é tudo menos uma reivindicação política. Não se exige transparência perante os processos políticos de decisão, pelos quais nenhum consumidor se interessa. O imperativo da transparência serve sobretudo para expor os políticos, para os desmascarar, para os transformar em objeto de escândalo. A reivindicação da transparência pressupõe a posição de um espectador que se escandaliza. Não é a reivindicação de um cidadão com iniciativa, mas a de um espectador passivo. A participação tem lugar sob a forma de reclamação e de queixa. A sociedade da transparência, habitada por espectadores e consumidores, funda uma democracia de espectadores.”

Byung-Chul Han, Psicopolítica, Relógio D’Água, Lisboa 2015

quarta-feira, 15 de novembro de 2023

GALAMZA

 


Tou-te a ver! Tu deves ter ganza...


terça-feira, 7 de novembro de 2023

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

ENQUANTO VAMOS SOBREVIVENDO A ESTA DOENÇA FATAL

 


Tive a oportunidade de conhecer o Nelson Nunes num dos muitos cursos de escrita criativa da EC.ON, daí para cá tenho acompanhado o seu percurso literário com muito interesse, o seu  último livro Enquanto vamos sobrevivendo a esta doença fatal, da editora Zigurate, a que  tive o prazer de assistir ao lançamento é um ensaio bem  estruturado, de leitura acessível, com suporte bibliográfico abrangente e que aborda as várias manifestações da morte, testemunhos na primeira pessoa sobre reação à morte dos que nos são próximos, a eutanásia, com algum humor, por vezes, de forma a aliviar a carga. Poder-se-ia dizer, com toda a propriedade, fazendo uma apropriação do título de um dos capítulos: um Manual de instruções para viver com prazo de validade.

263 páginas que se devoram num ápice.

A ler.