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segunda-feira, 18 de março de 2024

FEIRA DO LIVRO DE POESIA DE CAMPO DE OURIQUE



https://www.dn.pt/6099402468/feira-do-livro-de-poesia-regressa-a-lisboa-a-19-de-marco/



A Feira do Livro de Poesia regressa entre os dias 19 e 24 de março ao Jardim da Parada, em Campo de Ourique. Quase duas dezenas de editores e livreiros juntam-se nesta zona de Lisboa para mostrar os seus catálogos de poesia.

Oportunidade para nos cruzarmos com leitores, com o Vertigens e Fractura com contribuinte, entre outros…

quinta-feira, 16 de junho de 2022

LUZ / NEGRA - LUÍS MIGUEL RAINHA


Não tenho talento para recensões críticas, limito-te a fruir dos textos. Conheci o Luís Miguel Rainha nas redes sociais e, finalmente, de modo presencial, no lançamento do seu livro Luz/Negra. Para além de uma tarde de chuva bem passada na companhia com debate e polémica à mistura, na UAL, rendi-me à estrutura do livro, à subtileza pincelada de humor, ou talvez não, mais sarcasmo e ironia que humor. Um objecto de ficção científica a mostrar-nos um futuro distópico e obscuro pejado de IA, e fake news não muito longe da realidade, mas também com uma mensagem de esperança e fé na humanidade e no bom senso. Algumas referências culturais podem escapar aos mais incautos, mas só por distracção, uma vez que o autor nos disponibiliza as explicações para além do Dr. Google. Um livro a merecer público mais vasto e tradução noutras línguas.



quinta-feira, 2 de setembro de 2021

11 DE SETEMBRO

 


Caros leitores:


"Estamos a preparar o lançamento dos 13 livros da Nova Mymosa que ficaram por lançar desde a última apresentação de conjunto que a pandemia nos permitiu (e que teve lugar a 5 de Outubro do ano passado)."

Assim sendo, no próximo dia 11 de Setembro, sábado, a partir das 17 horas, no Pavilhão D39 (Editora Nova Mymosa) da Feira do Livro de Lisboa, terá lugar o lançamento das obras e uma breve apresentação.

Contamos convosco!

Até breve.

domingo, 2 de junho de 2019

FEIRA DO LIVRO - MOMENTOS









Algumas imagens de um momento muito bom, oportunidade de reencontrar família e amigos, tal a excitação do momento que nem nos lembrámos da foto de grupo...


segunda-feira, 1 de outubro de 2018

FOI BONITA A FESTA, PÁ!



Recebendo o prémio das mãos do presidente da União de freguesias de Fânzeres/S. Pedro da Cova Pedro Miguel Vieira



Sessão de auógrafos


Apresentação do livro pela Cláudia Maria Neves, entre Maria José Cardoso e Pedro Miguel Vieira



Para além do prémio monetário e da edição do livro, uma peça muito bonita


"Há, efectivamente, mais vida para além do Orçamento e mais vida para além de Lisboa. Com ideias e vontade se vai desenhando o futuro. Quero aqui registar o meu apreço pelas iniciativas de âmbito cultural levadas a cabo pela Junta da União das freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova."

Palavras ditas na 24ª edição do Prémio Nacional de Poesia da Vila de Fânzeres que volto  a sublinhar e, mais uma vez, registar o meu agradecimento pela amizade, pelo carinho, pela forma como fui tratado pela organização do Prémio, que culminou numa cerimónia com música e poesia na Casa de Montezelo, com apresentação do livro pela Cláudia Maria Neves e excelente declamação de alguns poemas selecionados por Cidália Santos.

http://www.fanzeres-saopedrodacova.pt/index.php/noticias-2/noticia/34-destaque-2/1910-premio-nacional-de-poesi

https://www.wook.pt/livro/des-existir-do-improviso-luis-bento/22239960




sábado, 15 de setembro de 2018

TEMOS LIVRO!





Lançamento do Livro vencedor - da 27.ª edição do Prémio Nacional de Poesia da Vila de Fânzeres


"Des Existir do Improviso", de Luís Bento 30 de setembro | 21h30 | Casa de Montezelo.

A Cerimónia contará com um momento Musical e declamação de Cidália Santos.


No final será servido um Porto de Honra

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

E A VIDA CONTINUOU




Chegou-me, hoje, por correio "E a Vida Continuou - Incursões na Loucura de uma Existência Normal" de Mário Jorge Almeida e já o li. Para quem pensar que os bancos são instituições de gente séria a gerir fortunas no conforto dos gabinetes, tem que ler este livro para perceber como um "Danny Devito" lê enciclopédias na casa de banho para decorar palavras caras para as reuniões que dirige, ou um "esparguete" que arranjou emprego à conta do irmão e conseguiu rebentar com uma corretora e despedir quase um terço dos funcionários de um banco. Pelo meio há sexo, muito sexo, má gestão e picardias. Só assim se percebe a hecatombe do panorama financeiro português. Uma viagem pela memória, pela adolescência, pela banca dos anos oitenta até aos nossos dias, Moçambique e a descolonização, num tom irónico, por vezes jocoso, um retrato da mediocridade que grassa nalguns setores, resultado de uma vontade e de um novo recomeçar...

"Não obstante ser clara a noção de valores e decência ou ausência total deles, que podemos intuir relativamente à atitude de uma empresa que durante a Quadra Natalícia decide despedir coletivamente perto de 150 empregados, alguns dos quais, (...) com mais de 50 anos de idade, (...) a verdade é que sem esta nova situação em que me encontro, escrever este livro teria permanecido no mesmo estado de projeto eternamente adiado em que se encontrava desde há quase trinta anos."


sábado, 18 de novembro de 2017

DOMESTICÁLIA




Um livro que ensina a pôr na linha a criadagem e a manter o tampo da sanita quente para o senhor, a piscina limpa, sem folhas nem carumas, as pratas e os ouros a brilhar com "Duraglit", qual enfeite de Natal do Cascais Shopping, casas de banho passadas a escova de dentes nas juntas entre mármores de Carrara e uma quantidade de conselhos práticos para a arte de bem servir, é uma peça do mais fino recorte literário que vai vender "cmó caraças"...

sexta-feira, 16 de junho de 2017

PRÉMIO NACIONAL DE LITERATURA LIONS DE PORTUGAL


Cerimónia de entrega na Quinta da Salmanha 15/06/17





Surpreendido e muito feliz, é como me sinto por ter sido distinguido com o Prémio Nacional de Literatura Lions de Portugal pela novela "Psicopatia das Pessoas de Bem". 

O Prémio Nacional de Literatura Lions de Portugal, no valor de 2.500 euros, destina-se­ a galardoar o autor de uma novela inédita, através do qual, a Associação Internacional de Lions Clubes - Distrito Múltiplo 115, patrocinada pela Fundação Lions de Portugal, pretende contribuir e estimular a produção e divulgação desta produção literária inédita junto da população em geral. O Prémio, que nas edições anteriores galardoou o escritor João Morgado e a escritora Patrícia Reis veio, desta forma, trazer um forte contributo e incentivo para uma escrita irreverente e uma maior responsabilidade para o futuro. Quero agradecer, também, o carinho e a simpatia de todos quantos tornaram este 15 de Junho  grande e ajudam a tornar grandes, os dias de todos os outros, através da sua actividade de voluntariado e intervenção social de uma entidade que conta já com cem anos de existência.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

ENTREVISTA COM ANA MARQUES




Ana Marques nasceu em Lisboa em 1969 e formou-se em Medicina Veterinátia na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em Vila Real onde veio a leccionar Patologia Cirúrgica. A paixão pelas letras, desde cedo, que rivalizou com o amor que tem pelos bichos, tendo editado o livro de poesia "Abraçar o Sonho", edição de autor em 2010, e o livro de poesia "Barriga de Poemas", pela Editora Vieira da Silva em 2014.
Actualmente dedica-se à prática clínica de animais de companhia em Belas e mantém o blogue A Generosidade de Estranhos



1.                  O que é, para ti, escrever?

Escrever é um modo de evasão. Uma maneira de sair do mundo real/convencional e passar a um outro mundo onde não se aplicam as mesmas regras. Escrever é ao mesmo tempo desbravar e construir esse mundo.

Há outras maneiras de conseguir isso, não é só a escrita que o permite. Há quem largue tudo e vá correr o mundo a pé, outros vão combater na guerra (podem até ter causas nobres), houve povos que o fizeram de forma literal: pegaram em caravelas e fizeram-se ao mar em busca de novos mundos, entre eles uns tais de portugueses...

O que a escrita permite é manter os dois mundos ao mesmo tempo. Entrar e sair deles a nosso bel-prazer. Sem necessidade de grande esforço ou especial coragem.

São janelas e portas que nos permitem saltar, em silêncio, de um mundo onde as leis estão definidas e conhecidas para outro que espera que sejamos nós as ditá-las, de acordo com a nossa imaginação.

A escrita permite compartimentalizar dois mundos que são opostos: o da razão e o da fantasia.

Há quem viva sempre na fantasia, nada contra. A escrita é, talvez, muito útil a quem não quer abdicar de nada.



 2.                   A poesia está na moda, fora de moda ou não vai em modas?

Está e não está. Ou seja, em termos de forma a Poesia vai em modas. Em termos de conteúdo creio que está para além da moda porque ela é universal e intemporal.



Gosto muito de um livro, uma antologia de Poesia que foi publicado em 2001 para celebrar o facto de o Porto ter sido em 2001 a Capital Europeia da Cultura, chamado “Rosa do Mundo”,  2001 Poemas Para o Futuro. É calhamaço que abarca a poesia conhecida ao longo da História, desde as civilizações mais remotas até aos autores nascidos em 1945. Estamos a falar de poesia fixada pela palavra escrita ao longo de milénios.

O que é que podemos ver nesta viagem tempo/espaço sobre a Poesia no Planeta? A forma muda, vai variando, às vezes com rima, outras sem rima, às longa outras curta e pode até haver ciclos como na Moda em geral mas o conteúdo, a substância, a essência, essa é sempre a mesma porque no fundo, a Natureza Humana é só uma. A Rosa do Mundo é intemporal. E conseguimos perceber tão bem um homem que viveu na Etiópia há três mil anos como um português do Sec XI que escrevia uma cantiga de amor ou de amigo.

Deixo um exemplo:
                                    (Etiópia, Oromo)
                                                                       Copla de Amor


Se eu fosse um touro,
Um touro, um belo touro,
Belo mas teimoso,
O mercador comprar-me-ia.

Comprar-me-ia e matar-me-ia,
Esticaria a minha pele,
Levar-me-ia para o mercado.

A mulher grosseira tentaria negociar-me em vão,
A bela rapariga comprar-me-ia;
Amassaria aromas sobre mim.

Eu passaria a noite enrolado à sua volta;
Eu passaria a tarde enrolado à sua volta.
O seu marido diria:” é uma pele morta”!
Mas eu estaria junto do meu amor.

A constância da Natureza Humana não é, no entanto, um dado adquirido para o futuro, apesar dos milénios no passado a bater nas mesmas teclas (o Amor, a Morte, o Ciúme, a Guerra, a Saudade, o Tempo, etc.)

Leio, volta e meia, umas notícias que dão como certa a necessidade do Homem se fundir com alguma forma de inteligência artificial para sobreviver enquanto espécie. Ora a inteligência artificial é capaz de ser muito útil para resolver uma imensidão de problemas complexos. Como será a Poesia nessa Era não consigo prever. Aliás, nunca ouvi a expressão “sensibilidade artificial”. Será a Poesia capaz de perdurar em tempos biónicos? Espero que sim.
  
3-  Fala-nos um pouco deste teu Poémica e onde o podemos adquirir ou encomendar.         

Poémica é um conjunto de poemas escrito em 2014, que conta, ou pelo menos tenta (os leitores o dirão), uma história muito simples. Já escrevi muita poesia depois disso, alguma até me parece mais bem conseguida, mas, até agora, e muito provavelmente, nunca inventarei uma colecção de poemas tão coerente e coesa. Por isso tenho um carinho especial por este livro apesar de estar a sair com 2 anos de atraso (deveria ter sido em 2015). Poderia escrever um livro sobre a elaboração deste livro, tais foram as peripécias que atrapalharam esta edição. Valeu a pena esperar pois, entretanto, descobri a Ana Amil, a Designer Gráfica que trabalhou o miolo e fez a capa maravilhosa deste Poémica e me fez esquecer as dificuldades passadas.
Quem quiser adquirir o livro pode contactar-me por mail (dra.anamarques@gmail.com), através do blogue A Generosidade de Estranhos http://agenerosidadestranhos.blogspot.pt/, ou através do Facebook, Twitter, Instagram ou ainda no dia do lançamento que será lá mais para o final do ano.